sábado, 17 de janeiro de 2015

Vídeo Game Master System


Os brinquedos dos anos 80 marcaram uma geração inteira por oferecer diversas opções com várias atrações e divertimento para todas as faixas etárias. Isso também vale para os consoles de vídeo game que teve um boom com diversas opções na década. E um dos mais famosos e de grande sucesso que surgiu na época, e que se estendeu até os anos 90, foi o Master System.
O console de 8 bits produzido pela SEGA, empresa japonesa antiga produtora de consoles e atualmente produtora de software e hardware para vídeo games, foi lançado no Japão em 1986 para concorrer com o Famicom da Nitendo, no Brasil conhecido como Nintendinho. Mas, tinha uma disputa desleal porque a Nintendo tinha contrato de exclusividade junto as produtoras de jogos, o que fazia o Master depender dos lançamentos realizados apenas pela SEGA.
No Japão o console não fez grande sucesso, mas o que não impediu de a empresa lançá-lo em todo mundo. Nos EUA os direitos de comercialização foram vendidos para a Tonka. Só em 1990, após o lançamento do Sega Gênesis a empresa recuperou os direitos de comercialização do Master nos EUA lançado um novo modelo de console com um novo visual, chamado Master System II, com um preço mais acessível.
Mas, como o mercado do Nintendo era bem forte nos EUA o fiasco foi o mesmo do Japão. Um cenário muito diferente do que aconteceu na Europa e no Brasil. No velho continente acabou ficando mais popular que os da Nintendo. Até jogos da Nintendo foram feitos sem licença pela empresa Tengen para o Master. No Brasil, o console foi produzido e vendido pela Tec Toy a partir de setembro de 1989 e atingiu um grande sucesso.
O Master System II aqui foi lançado com o mesmo formato que o primeiro, diferente dos EUA e Europa que o formato era mais compacto, mas um mais barato e vinha com outros jogos. A Tec Toy lançou ainda o Master System III Compact, que possuía um novo desenho (o mesmo desenho do modelo lançado como Master System II nos EUA e Europa), e diversos modelos portáteis chamados Master System Super Compact, inclusive um modelo rosa desenvolvido para garotas.

Como um dos países de maior sucesso do console, a Tec Toy chegou desenvolver jogos exclusivos para o mercado nacional (como Wonder Boy in Monster Land, estrelados pela Turma da Mônica) e converteu diversos jogos lançados para Sega Game Gear, o console portátil da SEGA, para o Master System, aumentando ainda a quantidade de jogos disponíveis.

No Japão e na Coréia o console ficou conhecido como SG-1000 Mark III, sendo comercializado como Master System no resto do mundo. Os jogos do console aceitavam cartuchos e cartões, sendo que o suporte a cartões foi abandonado a partir do Master II. Existem diferenças entre o Master System lançado no Japão e o modelo vendido no restante do mundo. No modelo japonês o espaço de cartuchos tem tamanho diferente, no lugar do botão RESET existe o botão RAPID FIRE (que ao ser acionado habilita a repetição automática e rápida das ações ativadas pelos botões dos controles), existe uma entrada para o plug do óculos 3D que dispensa assim o uso do adaptador, e vem com um chip de som FM, possibilitando que as músicas fossem mais elaboradas (infelizmente esse chip foi removido na versão vendida no resto do mundo). 

Excluindo essas diferenças, visualmente o desenho do aparelho é idêntico à versão lançada no resto do mundo. Além da entrada para óculos 3D, existia outro acessório muito famoso, a SEGA Ligth Phaser, a pistola para jogos de tiro.
E falando dos jogos, podemos citar entre o mais famosos do console são o Alex Kidd, com vários em série sendo o mais famoso Alex Kidd in Miracle World. Fez tanto sucesso que virou mascote do vídeo game e da empresa, vindo até na memória do Master System II no Brasil e na Europa e em alguns modelos do Master System III. Outros exemplos são o: Castle of Ilusion, Double Dragon, Shinobi, Sonic e Califórnia Games
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