Eu vejo a vida Melhor no futuro Eu vejo isso Por cima de um muro De hipocrisia Que insiste Em nos rodear... Eu vejo a vida Mais clara e farta Repleta de toda Satisfação Que se tem direito Do firmamento ao chão... Eu quero crer No amor numa boa Que isso valha Pra qualquer pessoa Que realizar, a força Que tem uma paixão... Eu vejo um novo Começo de era De gente fina Elegante e sincera Com habilidade Pra dizer mais sim Do que não, não, não... Hoje o tempo voa amor Escorre pelas mãos Mesmo sem se sentir Não há tempo Que volte amor Vamos viver tudo Que há pra viver Vamos nos permitir... Eu quero crer No amor numa boa Que isso valha Pra qualquer pessoa Que realizar, a força Que tem uma paixão... Eu vejo um novo Começo de era De gente fina Elegante e sincera Com habilidade Pra dizer mais sim Do que não... Hoje o tempo voa amor Escorre pelas mãos Mesmo sem se sentir E não há tempo Que volte amor Vamos viver tudo Que há prá viver Vamos nos permitir... E não há tempo Que volte amor Vamos viver tudo Que há pra viver Vamos nos permitir...
Toda vez que te olho Crio um romance Te persigo, mudo todos instantes Falo pouco pois não sou de dar indiretas Me arrependo do que digo em frases incertas Se eu tento ser direto, o medo me ataca sem poder nada fazer Sei que tento me vencer e acabar com a mudez Quando eu chego perto, tudo esqueço e não tenho vez Me consolo, foi errado o momento, talvez Mas na verdade, nada esconde essa minha timidez Eu carrego comigo a grande agonia De pensar em você, toda hora do dia Eu carrego comigo, a grande agonia Na verdade nada esconde essa minha timidez Na verdade nada esconde essa minha timidez Talvez escreva um poema No qual grite o seu nome Nem sei se vale a pena Talvez só telefone Eu me ensaio, mas nada sai O seu rosto me distrai E, como um raio, eu encubro , eu disfarço eu camuflo, eu desfaço Eu respiro bem fundo Hoje digo pro mundo Mudei rosto e imagem Mas você me sorriu Lá se foi minha coragem Você me inibiu
Você me fala dessas coisas de amor e luar Você não tem muita chance Você que manda flores E diz que o seu negócio é romance Você tem ombros perfeitos Cara bonita, coxas demais Você tem quase tudo Para ser considerado um belo rapaz Mas no seu beijo falta corte Mas no seu beijo falta corte Dispense a lua, baby, e me dê E me dê amor e morte Amor e morte Amor e morte Amor e morte Você diz que o amor Só pode rolar a toda velocidade E que uma gata tem que andar muito ligada Por esse pique de cidade Você às vezes parece James Dean E realmente a gente Sente vontade de roçar Nesse blue jeans Mas no seu beijo falta corte Mas no seu beijo falta corte Venha com tudo baby E me dê amor e morte Amor e morte Amor e morte Amor e morte
Graforréia Xilarmônica é uma banda brasileira de Rock gaúcho, formada em 1987, inspirada na Jovem Guarda e nos grupos estrangeiros dos anos 60. A banda criou um som bem humorado, divertido e despreocupado, com alguns toques de música nativista. O nome da banda foi escolhido de maneira aleatória pelos integrantes: certa vez reuniram-se e decidiram fazer a escolha do nome através de um dicionário. Cada um deveria abri-lo em uma página qualquer e escolher a palavra mais estranha dentre as que estivessem na página. Após algumas sugestões, foi escolhido o nome Graforréia Xilarmônica.
Atualmente as bandas gaúchas tendem para um som com inspiração na jovem guarda e no rock dos anos 60, mas com letras que refletem uma visão irônica da vida, isso se deve à banda fundada em 1987 por Marcelo Birck (guitarra e vocais de apoio).
Começaram a ficar mais conhecidos em 1988, quando lançaram uma fita demo, Com Amor, Muito Carinho, que já continha sucessos. O primeiro CD só veio a público em 1995, Coisa de Louco II, pela pequena qravadora Banguela Records, que pouco depois faliu, prejudicando a divulgação da obra. Nesse disco encontram-se alguns dos maiores sucesos do conjunto, como "Bagaceiro Chinelão" e "Amigo Punk" (regravada por Wander Wildner no álbum La Canción Inesperada). A banda mineira Pato Fu regravou em seu discoTelevisão de Cachorro, de 1998, a música "Nunca Diga".
Em 1998 surge o segundo disco da banda, intitulado Chapinhas de Ouro, com destaque para as canções "Colégio Interno" e "Eu" (regravada pela banda Pato Fu no disco Ruído Rosa). Em janeiro de 2000 a banda declarou em um show no Bar Ocidente em Porto Alegre que aquela seria a sua última apresentação. Com apenas duas fitas demo e dois discos por selos pequenos, já fora de catálogo (Coisa de Louco II e Chapinhas de Ouro), a Graforréia é um dos melhores exemplos do que é ser uma banda de rock cult no Brasil. Segundo Frank Jorge: "Ela deveria ser conhecida, mas morreu na casca", lamentando o término da banda. Mas Diego Medina, do Video Hits, disse que esse desconhecimento era relativo: "A Graforréia Xilarmônica foi a grande inspiradora do novo rock de Porto Alegre", mas concordou que ela deixou saudades: "Quando ela acabou, deixou muita gente órfã". Por outro lado, seu fã-clube continuava em crescimento.
Depois de algum tempo com seus integrantes seguindo caminhos pessoais, alguns às vezes se associando em outros projetos, a banda se reuniu na íntegra em 2011 para o festival Morrostock e voltou ao circuito de shows e gravações. Uma apresentação no bar Opinião, onde foi gravado material para um DVD, marcou o retorno da Graforréia e seus 25 anos de história.
A banda de “Surf Music” contemporânea Off The Wall foi fundada em março de 1990 por Manglio Bertolucci (guitarra e vocal), Celso Mendonça (baixo) e Régis Dubin (bateria). O grupo começou quando Manglio voltou da Califórnia e juntou-se com seu velho colega de aula, Celso Mendonça. Começaram a rolar um som, e chamaram para ensaiar com eles, o baterista Régis Dubin, amigo e vizinho de bairro. Manglio começou compondo o repertório durante sua viagem, o qual foi arranjado pelo trio e transformado em “surf rock”.
Com essa formação, a OTW fez sua estréia com dois shows no feriado de 7 de setembro de 1990, no circuito de inverno A.P.S. de surf em Atlântida. Logo após o evento, o tecladista Cau Netto entra para a banda, participando das primeiras gravações e compondo a formação para o show de lançamento do grupo no extinto Porto de Elis, o qual foi o maior sucesso e fez com que a música “Hawaiian Dream” começasse a rolar nas rádios Ipanema FM e Felusp (atual Pop Rock). Com ela, estouraram de vez, e passaram a ficar conhecidos além das fronteiras do Rio Grande do Sul. Com isso, entra para banda em setembro de 91, o guitarrista Paulo Supekóvia, acrescentando grande estilo na performance de palco.
Em janeiro de 1992, foi lançado pelo selo tinitus, o primeiro disco da OTW: “Hawaiian Dream”, em vinil. Com o LP na roda, a banda além dos habituais shows pelo interior e litoral do RGS, começou a participar de grandes eventos e shows coletivos de grande porte. Tocaram no aniversário da Atlantida FM, na usina do gazômetro e da Rádio Cidade, no Petrópole Tênis Club, abertura dos shows dos Titãs e dos australianos do Spy vs. Spy no gigantinho em Porto Alegre, no Rio de Janeiro e fizeram shows em São Paulo, Curitiba e Florianópolis. A OTW também participou de programas de televisão em rede nacional como o Programa Livre do SBT e Esporte Espetacular da Rede Globo.
Em outubro de 1994 a OTW lançou o CD “Freestyle”. Suas músicas fizeram parte das cortinas musicais de programas como o VideoShow, Esporte Espetacular e Sport TV. Ainda hoje, as músicas da Off The Wall podem ser ouvidas nas rádios, principalmente em programas especializados em surf. O Off The Wall deu break em 1996 por tempo indeterminado. A volta à estrada com maratona de shows está fora de cogitação para o grupo, mas não se descarta a possibilidade de shows “revivals” no futuro. Também participaram da Off The Wall, o tecladista Edson Bernd (out/94 a abril/95), O baterista Piquet (de fev 95 a julho de 95), o baterista Rafa Moreira (julho/96) e os guitarristas Marcelo Santos e Vinícius Silveira em participações substituindo o guitarrista Paulo Supekóvia. Atualmente, após um longo período em “stand by”, a Off The Wall está voltando ao estúdio para gravação de seu novo álbum, com músicas inéditas que vão arrebentar o seu player!!! A previsão de lançamento é para o primeiro semestre de 2014. Algumas músicas já podem ser ouvidas no nosso site, no link LANÇAMENTOS! Enjoy!
Letra da música de Luciene Adami, Castor Daudt e Flu Santos que foi gravado pela primeira vez com o Urubu Rei em 1984 (vocais de Vocais: Luciene Adami, Patsy Cecato e Lila Vieira) e depois foi regravado pela própria banda, com vocal do Julio Reny. Em 1987 o DeFalla gravaria no primeiro disco. Mais tarde, outros músicos e bandas regravaram, todavia, definitivamente o DeFalla consagrou.
Esta é uma versão rara, que tocava nas rádios, copiado de uma fita K-7, que foi gravado de uma fota de rolo, que deveria ser uma cópia da original. A qualidade do áudio esta muito ruim, reconheço. Vale como registro histórico musical.
Vocal: Julio Reny Guitarra: Castor Daudt Teclados: Carlos Eduardo Miranda Bateria: Biba Meira Baixo: Flu Santos
Os anos 80 pegaram quase todos os roqueiros desprevenidos. Bandas consagradas, como YES e GENESIS viraram sinônimo de música ruim e arrogante. Disco de bandas Punks, New-waves e até Pós-punks enchiam as prateleiras das lojas no mundo todo.
No Brasil, mais especificamente em POA-RS, onde eu morava (e tocava bateria em diversas bandas) na época, toda esta mudança praticamente extinguiu as bandas existentes, pois quase todas seguiam a cartilha do Rock/Hard-Rock/Metal Progressivo.
Por sorte alguns gaúchos visionários como o músico/produtor/agitador cultural Carlos Eduardo Miranda(QST-SBT) e o professor/músico Carlos Gerbase(ex-Replicantes) perceberam logo esta mudança e trataram de juntar forças para enfrentar os duros tempos que viriam.
Gerbase criaria (com Wander Wildner e os irmãos Heinz) a fundamental banda punk “OS REPLICANTES”, eMiranda criaria (comigo, Flu, Rodrigo Correa, Biba Meira, Lila Vieira, Patsy Cecato e Luciene Adami) a clássica banda new-wave, “URUBU-REI”. Outras bandas, de vários estilos, começaram a se organizar, ensaiar e todo um novo panorama musical estava sendo criado em POA para concorrer com as bandas do RIO, SP e BRASÍLIA.
Claro que tudo era muito difícil e o público gaúcho não era ainda o público roqueiro consumidor que é hoje em dia. Não existiam espaços para tocar, os equipamentos eram precários e as rádios um pouco relutantes em apoiar esta nova galera, com a exceção honrosa da IPANEMA FM e do DJ Ricardo Barão que inclusive abriu uma casa noturna de shows (Rola Rock) e produziu os hoje lendários LPs ROCK GARAGEM 1 (foto anexa) e 2, abrindo espaço para muitas bandas.
Ir a SP ou RIO tocar era ainda um sonho distante, assinar um contrato de gravação com uma grande gravadora, então,...um delírio total.
A gente armava shows literalmente em qualquer lugar possível, desde ginásios em escolas, passando por bares e danceterias até no meio da rua no centro da cidade.
Atentos às mudanças de mercado, a antiga RCA-Victor (então BMG-Ariola) criou um selo (PLUG) para lançar estas novas bandas de rock. Uma das primeiras bandas a serem contratadas, no sul , foi “OS REPLICANTES”, estabelecendo então, de uma vez por todas, que, para se tocar, gravar e ter uma carreira não precisava saber tocar um instrumento “muito bem” ou ter “educação musical” tradicional...bastava talento, garra, criatividade e inspiração. E isto “OS REPLICANTES" tinham de sobra...
Neste meio tempo, o “URUBU-REI” tinha acabado, e eu e o Flu estávamos tocando com o cantor e compositorJúlio Reny em sua banda “EXPRESSO ORIENTE”. Eu já tinha migrado da bateria para a guitarra, desde o “URUBU”, e começava a compor.
O “DEFALLA” já existia como um trio, com Biba Meira na bateria, Edu K. na guitarra e vocal e Carlo Pianta no baixo e vocal).
A BMG (selo PLUG) então contratou o “DEFALLA”, os “ENGENHEIROS DO HAWAI”, o “TNT”, “OS REPLICANTES” e os “GAROTOS DA RUA” para gravarem a histórica coletãnea “ROCK GRANDE DO SUL”, que vendeu muito bem e deu a partida na carreira de todas estas bandas.
Mas o “DEFALLA” passava por problemas internos e, com a saída do baixista Carlo Pianta, a baterista Biba Meiraconvidou a mim e ao Flu (ex-colegas do “URUBU”) para integrarmos a banda definitivamente e gravarmos os 2 primeiros LPs pela BMG-Ariola em SP, além de sair em tour pelo país.
Era a hora de arregaçar as mangas e se lançar no “instável” mercado musical brasileiro...
Banda de Novo Hamburgo/ RS, formada por Nenung (The Darma Lovers), Carlos Panzenhagen, Milton e Luciano “Sapiranga”. Lançaram o álbum “A Barata Oriental” em 1988, que se tornou um clássico do rock gaúcho. Além da boa execução de algumas faixas, o álbum tinha como curiosidade um release datilografado e xerocado.
A temporada de shows do Opinião em 2015 vai começar com mais uma apresentação memorável de Humberto Gessinger Oficial, dia 5 de março. No repertório, as composições da sua carreira solo e todos os grandes clássicos dos Engenheiros do Hawaii, para o público cantar do início ao fim!