1. Pra começar, entender todo o linguajar único como “sentir frio de renguear o cusco”.
2. Saber que “vinte com trinta” significa vinte reais e trinta centavos ou se solidarizar quando alguém diz “me caiu os butiá do bolso”.
3. Chamar rotatória de rótula, saber que carros não colidem, e sim pecham e subir uma lomba.
4. Usar “capaz” como uma interjeição e “Tri” como um adverbio de intensidade.
5. “Atucanar” alguém (encher o saco) ou estar atucanada (preocupada).
6. Soltar a expressão “fecha a Goethe”.
7. E claro, que saber que rabo-quente é um gadget de esquentar água pro chimarrão, e não eufemismo sexual.
8. Só quem é de Porto Alegre sabe o que é se deliciar com um Xis do Cavanhas (de preferência de coração) com a maionese caseira.
9. Ou tentar comer um X-calota (que tem o tamanho de calota de pneu) e não pagar se conseguir finalizar.
10. Comer no Pampa Buguer, tomar um bom guaraná Fruki ou ficar estufado com Pastelina e finalizar tudo com um sorvete da Jóia.
11. Ir na Redenção e atravessar a rua para beber uma jarra de suco servido no liquidificador na Lancheria do Parque!
12. A delicia de comer uma bergamota (tangerina) ao sol.
13. Achar super normal a grande quantidade de opções vegetarias nas churrascarias da cidade.
14. Ou a quantidade excessiva de restaurantes chineses vegetarianos que dominam o centro.
15. Saber o quão maravilhoso é comer um pão com chimia e nata ou cuca de mumu.
16. Engasgar com uma Bala Xaxá enquanto no resto do Brasil engasgavam com uma bala Juquinha.
17. Não conseguir sair de casa sem ter uma cuia e térmica para o chimarrão, independente de onde você vá e qual seja sua temperatura.
18. E claro, saber que lanche é uma refeição completa e não um mísero sanduíche como no resto do país.
19. Admitir que tem certa fixação pela Austrália, afinal lá é o RS com um litoral bonito.
20. Curtir festas no meio da rua o tempo todo, vide o carnaval que começa em janeiro e vai até abril.
21. Ter a impressão de ter cruzado com o Cigano Igor (Ricardo Machi) na rua.
22. Nem estranhar que não tem fila no restaurante no domingo porque é dia de churrasco, e churrasco bom é o que avô, pai, tio faz.
23. Todo mundo conhece a guria que deu um fora no Danrlei do Grêmio no Dado Bier “porque ela é prima, ou vizinha ou prima da vizinha.”
24. Saber cantar “Amigo Punk” inteirinho sem nem ter que se esforçar.
25. Saber que “economizar é comprar bem” (slogan do Zaffari) e achar que esse deveria ser o tema de todos os supermercados do planeta.
26. Cruzar com cartazes de “Conserta-se gaitas”.
27. O sonho nunca realizado de descer os prédios gêmeos do centro de skate.
28. Passar uma semana celebrando uma guerra em que o estado foi derrotado.
29. Aprender a dançar a chula no colégio.
30. E claro, se vestir de prenda e gaúcho pra festa junina.
31. Ficar encantado com os pés de Ipês que florescem pela cidade deixando tudo colorido.
32. Admirar o pôr do sol mais lindo do mundo vistos no Guaíba e no Gasômetro.
33. Perceber que você fez uma burrada ao pegar a Ipiranga no fim de tarde.
34. Na verdade, perceber que fez uma burrada ao sair de carro com as obras da copa que não ficaram prontas até hoje.
35. Saber que a moeda que corre na cidade é o PILA, sempre no singular, onde um pila equivale a um real.
36. Odiar com todas as forças o Lasier Martins e todos os comentários que ele fazia no jornal.
37. Ficar na expectativa da chegada do papai noel com a Xuxa no Beira-Rio em um helicóptero.
38. Sentir MUITA saudade dos bares da Oswaldo Aranha dos anos 80/90.
39. E também do Ocidente e do Garagem Hermética antigamente.
40. Saber que existe uma grande diferença entre a noite da Padre Chagas e da Cidade Baixa.
41. Dar uma passada no Venezianos Pub para dar uma flertada (se você é gay, claro).
42. Já estar acostumado com o fato da rivalidade entre o Inter e Grêmio ser um assuntos em qualquer roda.
43. E ficar bem puto com o fato da mídia ignorar os times do RS.
44. Ninguém entende tanto e tão pouco de futebol quanto o Paulo Sant’anna, colunista de esportes.
454. Estar acostumado com ter dois guarda-roupas: um pro inverno e um pro verão.
46. E achar que 18 graus é uma temperatura amena e só poder considerar “muito calor” a partir de 30 graus.
Colaborou:: Carolina Türck, Fergolina Heinz, Uriel Ricachenevsky, Pedro Jansen, Marcelo Kzm, Fernanda Schabarum, Leco Vilela, Beatriz Pinto Ribeiro, Janio Sarmento, Cris Moreira, Dani Conte, Renuska Celidonio, Beatriz Pinto Ribeiro, Susana Cristalli, Leo Camargo Schwartz, Emily Canto Nunes e Débora Cunha.
Atualização: Foi retirado o acento do nome do supermercado do item 25. Dia 23/06/2015, as 12h45.
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