terça-feira, 27 de setembro de 2016

A história de uma fábrica chamada Neugebauer

bombonière da Neugebauer na Rua da Praia, sucesso entre as décadas de 1950 e 1970. Foto: acervo Família Neugebauer
Para grande parte dos gaúchos, especialmente os mais velhos, o nome Neugebauer sempre soou como algo mais do que outro sobrenome alemão que identificava uma loja ou fábrica. Pode ser que o selo escolhido para caracterizar a marca tenha ajudado a gauchada a se reconhecer nele – afinal, é a imagem de um ginete bigodudo, arrodeando as boleadeiras por cima da cabeça, enquanto cavalga veloz pelo pampa.

O selo. Foto: reprodução
Mas, certamente, Neugebauer foi bem além disso: por estar associado a guloseimas e ao gosto bom do chocolate desde 1891 – primeiro aqui no Estado, depois no país e mais tarde, inclusive, no Exterior –, conquistou as crianças, que iam se tornando adultos, durante todo o século 20.
Anúncio antigo dos chocolates Neugebauer. Foto: reprodução


A tradicional bala Mocinho, lançada no programa Clube do Guri após a Páscoa de 1955. Foto: reprodução
A firma começou com a chegada do confeiteiro alemão Franz Neugebauer, em 1888. Ele imigrou em busca de novas oportunidades, mas em condições bem mais favoráveis do que seus primeiros conterrâneos, vindos mais de 60 anos antes. Logo vieram também seus pais e os irmãos Max e Ernst. Num primeiro momento foram sócios de Fritz Gerhardt, que saiu logo em seguida. Em 1896, a empresa passou a ter o nome de Neugebauer & Irmãos.
Anúncio do lançamento do Choco Preto e Branco, no início dos anos 1950. Foto: reprodução
Em 2010, o Grupo Vonpar adquiriu a marca – que, junto a Mu-Mu e Wallerius, compõe hoje a divisão de alimentos do grupo.
(fonte: livro Neugebauer, uma História, de Juarez Fonseca)


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