Ator teve uma parada cardíaca em 1º de janeiro
Ator conhecido por seus trabalhos em diferentes frentes da produção audiovisual e teatral do Estado, João Diemer de Oliveira morreu no dia 1º de janeiro, aos 56 anos, em decorrência de uma parada cardíaca. Ele estava internado no hospital de Montenegro, cidade onde nasceu.
A missa de sétimo dia será realizada na quinta-feira, às 18h30min, na catedral de Montenegro.
Formado em Artes Cênicas pela UFRGS, João Diemer, como era creditado em seu trabalhos, começou a carreira dramatúrgica nos palcos, no final dos anos de 1970, desenvolvendo também atividades na área pedagógica. Participou, na década de 1980, de montagens como Esperando Godot, texto de Samuel Beckett, com direção de Cláudio Cruz, e A Tempestade, de Shakespeare, com direção de Luiz Paulo Vasconcelos.
A experiência de Diemer no cinema teve início em trabalhos como o curta-metragem O Corpo de Flávia (1990), de Carlos Gerbase. Ao longo de sua carreira, atuou, entre outros filmes, no longa Gaúcho Negro (1991), de Jessel Busse, e nos curtas Batalha Naval (1994), de Liliana Sulzbach, Terra Prometida(2006), de Guilherme Castro, e Amigos Bizarros do Ricardinho (2010), de Augusto Canani.
— Ele tinha uma das mais belas vozes do Brasil — destacou o amigo Regius Brandão, que dirigiu Diemer na peça teatral Com Açúcar com Afeto Até que Caia o Teto (1996). — Em determinado momento, deixou sua a carreira de ator em segundo plano fazer trabalhos de locução em todo o país.
Diemer também fez participações em telenovelas da TV Globo como Eu Prometo(1987), Champagne (1988) e Laços de Família (2000). Na RBS TV, integrou o elenco de dezenas de produções especiais, como a A Ferro e Fogo — Tempo de Solidão (2006), adaptação da obra homônima de Josué Guimarães com direção de Gilberto Perin, e, mais recentemente, Oxigênio (2014), série de ficção científica assinada por Pedro Zimmermann.
Como diretor de teatro, Diemer realizou trabalhos como Porque Hoje É Sábado, baseado na vida e na obra de Vinicius de Moraes, e as peças infantis O Livro Mágico, Chapeuzinho Vermelho e o Lobo Bobo, Lulu e Lelé em Histórias Cantadas.
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